O mercado imobiliário se mantém como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira. O brasileiro vê a compra do imóvel como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, assim como obter ganhos reais no longo prazo”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz França. Aponta ainda que os empreendimentos atraem cada vez mais compradores e investidores, que veem maior vantagem nesses investimentos em relação às aplicações financeiras tradicionais: pesquisa recente de Intenção de Compra indica que 34% dos entrevistados têm a intenção de comprar imóveis nos próximos 12 meses”.
Mas e a alta da taxa de juros? Não irá impedir que esse investimento possa ser feito agora. O presidente da Ademi-GO esclarece: “importante lembrar que o crédito imobiliário é proveniente do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), ou seja, a captação do recurso pelos bancos é por meio da caderneta de poupança, o que proporciona a eles a possibilidade de financiar com crédito barato, mesmo em momentos de Selic alta. Enquanto a taxa Selic saltou de 2% para mais de 13% ao ano, os juros do financiamento imobiliário de apartamentos de médio e alto padrão passou de algo em torno de 7% para 9% ao ano. Ou seja, os juros continuam baratos e com tendência de caírem a médio e longo prazos.”
O consumidor ainda tem ao seu lado a garantia de que, caso futuramente encontre um banco com taxas menores, pode fazer a portabilidade do financiamento imobiliário.
Para se ter uma ideia, segundo dados divulgados na primeira quinzena de junho/22 da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mesmo com a alta na taxa Selic, a venda de imóveis e a construção civil no país segue em crescimento.